19 setembro, 2008

Oder Nicht Oder Doch:::::MIA

So geht's nicht weiter, ist es doch grade schön.
Ich geh zu spät schlafen um zu früh aufzustehen - viel zu früh.
Mir ist schon ganz schwindlig, weil mich alles um uns dreht.
Wie soll ich sagen - jede Hilfe längst zu spät.

Oje, mein Telefon klingelt, was für ein Tag.
Ich denk andauernd an dich.
Möglicherweise stehen wir heut nacht im Dunkeln.
Was dann wohl möglich ist?

Ein Sturm hat alles weggefegt,
ich weiß nur nicht zu sagen,
will ich weiter?
Das Für und Wider blendet mich,
spring ich ins kalte Wasser oder nicht oder doch?
Und du machst weiter.

Eine Handbewegung, Haut weiss wie Mondenstein.
Nichts ist nur Hülle, bitte komm nochmal so dicht.

Ich muss noch Emails checken, was ist heut für ein Tag?
In mir reiben sich tausend Sachen.
Möglicherweise erzählst du schon deinen Freunden,
was dann wohl möglich ist.

Dein Sturm hat alles weggefegt.
Ich werds dir einfach sagen:
Ich will weiter.
Wir haben ein ganz komisches Talent,
warten auf den richtigen Moment. Oh, tun wir doch.
Komm lass uns weiter.

Oder nicht (weiter)
oder doch (weiter, weiter)
oder nichtoder doch...

Unsere Hände suchen heimlich ihren Weg
wie schon seit ein paar Tagen.
Heut woll'n sie weiter.
Finden wir heraus, was moglich ist.
Bleib ein hoffnungsloser Optimist. Aber doch.
Komm lass uns weiter.

Dein Sturm hat alles weggefegt.
Ich werds es einfach wagen:
Ich will weiter.
Das Für und Wider endet nicht,spring ins kalte Wasser, trau mich nicht, trau mich doch.
Komm lass uns weiter.

03 setembro, 2008

Nossa vida toda é mesmo uma coisa frágil. Uma ou outra base mais sólida e já queremos um castelo de idéias e projetos. Mas os castelos não são mais q poeira e areia de sonho:desmoronam antes mesmo da gente acordar.Faz-se então minha vida de momentos, mais ou menos curtos, guardados em caixinhas amarradas com barbante; pois veja, embaixo do castelo há um porão, de vigas de mármore e marfim, onde cabem muitas caixas. Acima do porão uma sala permanece, alheia aos abalos do volúvel castelo, com suas paredes manchadas e cortinas rotas em janelas nem sempre ensolaradas.Dela ocupa-se meu coração.As pessoas são tudo de mais saboroso e perturbador que compõe a insólita construção; são os corredores gelados, os ruídos noturnos, a aconchegante sala com o piano no canto, a poltrona vermelha na beirada da cama, a luz pálida sobre as páginas de um livro.Então o que pensar quando num impulso um pouco mais forte, o balanço te joga sobre uma pilha de folhas secas?Você ri e de repente o ralado no cotovelo dói demais.Eu não procuro as pessoas, eu as encontro. Então me parece fácil não questionar tanto nossas diferenças porque não há menos que todo o sentido em sua presença em minha vida. Pessoas não cabem em caixas. Algumas poucas aceitam morar na sala do coração- suas paredes não parecem confiáveis- mas no centro habita um calor inexplicavelmente constante. e esse é o maior conforto de que podem desfrutar seus habitantes.Não sei bem se são as feridas ou desilusões ou a tristeza q vamos guardando no peito q vai ruindo alicerce por alicerce. Mas um dia tudo desaba num instante, e não há consolo o bastante sob a camada densa de poeira...As luzes apagam e o quarto fica muito vazio e insuportavelmente grande e iluminado. E você não acorda.