27 março, 2010

Uma temporada de molho depois, cá estamos.
É incrível como às vezes parecemos saber lidar com as coisas sem saber de verdade.
Passei uma temporada pensando muito, e na real, sentindo muita saudade. Tendo sonhos doidos, e por mais simplórios ou irreais, muito bons, daqueles q chegam a dar raiva quando a gente acorda, sem saber se é por não ser verdade, ou porque aí estamos mais um dia sonhando com a mesma pessoa...
Não nego minhas tentativas de chamar atenção, mas acho q ando conseguindo ficar mais quietinha, e assim é melhor.
Caiu muito minha ficha a respeito dessa história de ter que se fechar consigo mesmo, e do peso de ficar sozinho..e acho mesmo que vale a pena, se for pra chegar no nível de certas pessoas.
Acontece que eu também sou uma pessoa de gostar das pessoas, de se apaixonar, e de sonhar ter alguém na vida..e essa contradição atrapalha. mas resolvi não pensar mais tanto nisso, tanto quanto eu consiga não fazê-lo...
Eu esqueço e volto sempre a sofrer, mas na verdade assim as coisas acabam dando mais certo.
E de repente você se surpreende com um dia, ou alguns momentos que sejam, perfeitos.
Passa logo, pode não ser nada do pra sempre ainda, mas também pra quê ficar sofrendo só?
é melhor ficar muito feliz de vez em quando do que nunca.


"
It’s hard to be ignored
When I look at you, you look so bored
My baby, my darling,
I’ve been taking a beating…

Well alright (well alright)
It’s okay (it’s okay)
We all get the slip sometimes every day
I’ll just keep it to myself in the sun
In the sun

It’s hard to take the blame
When I look at you, you’re so ashamed
My baby, my darling,
I’ve been thinking of leaving

Well alright (well alright)
It’s okay (it’s okay)
We all get the slip sometimes every day
I’ll just keep it to myself in the sun
In the sun
"
(In The Sun::She & Him__ )

08 março, 2010

queria um instante do mais absoluto silêncio.

que de repente tudo se fizesse quieto, e num pequeno momento os sonhos tomassem conta de fato da realidade.
tudo se apagasse.
e do escuro, aquilo que surge tão palpável às duas da manhã, que parece tão real, se tornasse verdade - até depois que a gente acorda.

E poder sentir o cheiro do cabelo, do sabonete, e sentir o calor da mão sem achar que está devaneando outra vez...

por um instante apenas, podia ser verdade.
Passei um final de semana daqueles de sentimentos muito misturados. Daqueles com dias chuvosos, vontade de fazer alguma coisa q te tire um pouco da realidade, de vontade de correr, de fugir, de ir embora pra casa, um pouco que seja.
Um domingo especialmente confuso no quesito sentir coisas ao mesmo tempo.
Nunca tive tanta vontade de chorar por tantos motivos diferentes num concerto.
Foi bem difícil, devo confessar. Bateu toda a vontade de dar resposta, de enfrentar toda a raiva, de falar todas as coisas bonitas, de pegar o telefone e confessar a saudade. Tudo ao mesmo tempo. e eu não fiz nenhuma. é verdade que as coisas boas valeriam ser ditas, mas até essas andam parecendo arriscadas, ou sei lá. Eu nem gosto mesmo de ficar pensando no quanto aquilo é o quê, e o que vai gerar, isso não condiz muito com minha predominância impulsiva de personalidade. Mas de tanto que aconteceu, eu fiquei meio com essa idéia de que talvez eu me machucasse menos quando guardava as coisas pra mim.
Eu sei q em grande parte não é verdade, que guardar as coisas ruins me faz francamente mal, e muito. E quanto à essas ando considerando mesmo falar o que deve ser dito, e dar resposta, quando ela deve ser dada, e é justa à situação.
A parte que machuca em ser dita é a parte boa, penso eu.
Ser honesta demais com meus sentimentos não deu muito certo, foi o que eu conclui.
A gente acaba perdendo as coisas, perdendo as pessoas, por querê-las muito por perto.
Então talvez mais valha ficar quietinha, porque daí talvez ela não vão embora.

06 março, 2010

Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.

Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.

Tanta afinidade assim,
eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.
Eu sei.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.

E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.

Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá,
e foi pra lá.


::::Tiê......Te Valorizo__