queria um instante do mais absoluto silêncio.
que de repente tudo se fizesse quieto, e num pequeno momento os sonhos tomassem conta de fato da realidade.
tudo se apagasse.
e do escuro, aquilo que surge tão palpável às duas da manhã, que parece tão real, se tornasse verdade - até depois que a gente acorda.
E poder sentir o cheiro do cabelo, do sabonete, e sentir o calor da mão sem achar que está devaneando outra vez...
por um instante apenas, podia ser verdade.
08 março, 2010
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