10 outubro, 2009

Dois passos pra frente e três pra trás
não há pés com setas desenhados no chão,
nem há mais ninguém no salão.
Sonhando em francês, escutando como o coração que nada entende, ou por vezes se nega a ver e aceitar o que já entendeu..
No viés de um sonho, posso recuperar tudo o que se tornou insólito
no quadrante da realidade, não posso me ver na terceira pessoa e os problemas nunca se resolvem de fato...
e quando acho que passou, é porque nem começou ainda...parece que quando a gente deseja muito uma coisa, nada pode ser simples assim...ou a gente não sabe ver o que tem preparado pra gente, a gente quer o quer e ponto, e demora a aprender a olhar em volta, e ver que não é bem assim...
Eu tenho uma séria dificuldade em aceitar mudanças, a admitir as fases de minha própria vida, e como eu vou mudando constantemente assim como as coisas que me cercam...é uma mania de bater o pé, de idealizar demais um mundo, que nosso ou o de todo mundo, não é assim tão simples.
Não é que eu não entenda de todo, eu demoro a aprender coisas da vida. O que eu consigo pegar rápido em determinadas coisas, não entendo nada pra outras...Ironicamente, a coisa mais difícil de aprender sou eu mesma.
Hoje sonhei que corria na chuva, e chovia muito, muito forte, do tipo que a gente não corre.
e acho que nem tinha mesmo, porque eu saia da minha casa e ia descendo a rua, podia ficar lá quieta. mas era uma sensação boa, mesmo tendo que correr com o olho quase fechado...
Do que mesmo que eu tenho medo afinal?

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