09 novembro, 2009

500 Days of Summer

Depois de botar meus nervos em teste ontem, fui ver 500 Days of Summer no cinema. Fui, cheguei encima da hora, comprei tranquilamente uma pipoca e um chá gigantes e consegui sentar no meio da sala, e não perder o começo do filme. Foi um negócio desses de quero fazer isso, gosto tanto e ir mesmo. Parece bobo, pequeno, mas pra mim são lances importantíssimos...
O filme é lindo, muito, muito bom mesmo. É estranho como ouvir seus sentimentos nas palavras de outras pessoas é uma sensação reconfortante; esse lance todo de se identificar que a gente gosta, por mais que alguns não admitam. Me identifiquei com várias, lembrei de muita coisa, da desolação, do sentimento de fim de tudo, das coisas lindas que parece que só você (ou vocês) vê o quão bonitas são, e que, provavelmente, só você se lembrará daqui algum tempo...do enxergar só o que é bom, da fase do quase odiar, da raiva, do choro e de quando as coisas clareiam um pouco a cada dia. De conversar, de encarar as coisas de outro jeito, do acreditar e do desacreditar. Eu sou uma pessoa de acreditar muito, isso é engraçado, porque não me foi ensinado propriamente, diretamente, mas acho q aprendi isso muito da convivência com meus pais, de vê-los, no dia-a-dia, e em sua história.
Então me foi um grande golpe deixar de acreditar em determinadas coisas, foi realmente triste. E de fato fiquei com medo do quanto isso me afetaria os "princípios" e meu jeito de acreditar e sonhar com coisas bonitas...
Felizmente, acho q não é o caso. Minha visão sobre algumas coisas mudou, minha postura, acho q amadureci pra algumas e com outras ainda estou me acostumando e aprendendo. Aprendendo, acho q é a palavra chave dos últimos tempos..
E acho, pra minha alegria, que cresci um pouquinho.
A melhor coisa, q acho o que se passa com o Tom sem Summer também, do período triste e todas suas reviravoltas, foi rever muito minhas próprias coisas, olhar pra mim mesma, e pensar em coisas pra fazer, melhorar, me focar, viver. As outras coisas bonitas que continuaram lá, as outras tantas que ganhei de alguém mais que especial e com sua convivência, coisas minhas que conquistei, aprendi, guardei, e que tenho q me dedicar, e claro, acreditar mesmo...
Ainda tô aprendendo a conviver com algumas coisas, e não deixar crescer uns rancorezinhos bestas, e acho q no momento isso tem um pouco a ver com distanciamento. e aprender a um novo conviver. Eu não sou uma pessoas rancorosa, não mesmo, mas às vezes é um problema prestar atenção e principalmente, se lembrar muito de coisas refentes a quem é mesmo importante..e por isso de tentar uma postura de não se afetar por bobeiras mesmo, porque minha decisão foi de se apegar às coisas boas, porque sou muito grata mesmo, por tudo de bom q aconteceu, e todas as lembranças bonitas, e de fato, até por algumas ruins, por tanto que aprendi com elas.
Mas acho que estou me saindo bem. (de novo, estou aprendendo, com tudo)
é bom conseguir pensar nas minhas coisas. os sonhos que são nossos, esses meio independentes, não são egoístas, acho q a gt tem medo disso, que seja egoísta, ou vazio; mas não, eles são bonitos também, e muito, muito importantes.



E claro, um dia vem o outono.

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