18 novembro, 2008

É dia de pôr tudo à venda. Carregamos em caixas de papelão alguns bons sonhos de dias q logo ali se perderam. Pôr tudo à venda ? não há feira de jardim, não há mesmo jardim pra se colocar, amontoamos as caixas na beirada da calçada. outras pomos nas pontas dos pés na porta lá do alto.
E as caixa vão ficando lá, ora guardadas, ora sem nada, e a chuva a lhe cair por cima.
Os dias meio escuros, e a gente a se perguntar o q há de vir.
A gente sempre a se perguntar, e nunca a entender...
quando q o dia clareia pra a gente se reencontrar?

Limpar os móveis, os dias, os séculos guardados nos cantos. Limpar as frestas e cantos de felicidade e derramar um gole de alegria no fim da garrafa..olhar a descer o espesso líquido ralo abaixo, rodando, rodando e prendendo nas voltas da pia.
um dia ameaça começar de novo, e o trem já está pra sair.

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