08 outubro, 2008

Eu corri em meio à rua e às calçadas, e todas pareciam moles e difíceis de galgar, como subidas íngremes e constantes. eu dosei o álcool, e colhi as flores, coloquei-as em um vaso emoldurado de lilases e vermelhos...
o mundo ficou diferente, um pouco mais palpável, eu me quis mais confiante, mais alegre, e eu cri, em nós, no pra sempre, no amanhã, com a segurança absurda dos que amam e muito.
Como eu te quis, desde muito tempo, e como ainda quero à nós, caminhando de mão dada.
e uma casa, construída, por mim, por você. pra eu chegar no fim do dia e me sentir em casa.
pra eu querer chegar em casa
e deitar no seu colo, ler um livro, e dormir.
Eu sonhei tanto, e de fato acho q não foi por pouco!..
eu ainda vejo porquê, eu ainda tenho tanto querer, será muito estúpido, ou muito bobo?
sonhar e querer tanto alguém que por tanto não esteve lá?
eu não sei, mas acho q não, pois nunca tudo fez tanto sentido quanto estive em seus braços.

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