18 abril, 2010

sabe aqueles dias em que são nos dados cinco mil sinais d que não devemos fazer aquela coisa que estamos indo fazer?
saímos de casa, perdendo o horário, o ônibus não passa e de repente vc pensa: meu, não é pra eu ir, alguma coisa vai acontecer.
e no meu caso, senhora da teimosia, isso só serve pra eu realmente ir e querer saber qual é que é...

e então a alguma coisa acontece. e vc pensa aaaaaah, era isso então!
mas não dá mais pra fugir.

passei por uma dessas hoje. e até que fingi bem, mas nem tanto que não tava me importando, assim taanto.
na real? ando cansada e muuuito, e dessa história de gostar, de sentir saudade, da falta tamanha que surge no meu peito qdo vou tomar um café...
raiva imensa dos meus próprios sentimentos, da maneira como dói meu coração, como sinto muita falta e tudo me soa de maneira exagerada...sei lá, não sei se algum dia vou mesmo pôr na cabeça de de fato não me importar..

isso foi a coisa que mais me machucou essa semana, como, apesar de tudo, eu não consigo não me importar. como eu me machuco, sofro, como eu saio com vontade de chorar.
várias coisas, vários assuntos, a mesma falta de saber lidar....
sei lá. às vezes queria mesmo crescer pras coisas. pra não me arrebentar de dor no coração sempre...
pra relevar, pras coisas serem tipo foda-se, nunca consigo isso de fato...


no final das contas, machuca o que eu já sei que não vale a pena, a dor de uma saudade sem sentido, um quê de traição que nunca aconteceu, um adeus de muito tempo que parece ainda agora.

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