06 fevereiro, 2011

‎"Claro,é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda,as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais." (Caio Fernando)



então veja você, é preciso saber reconhecer o fim das coisas.
sei o quão absurdo isso soa vindo de mim, mestra em não gostar de resolver as coisas, e nem terminá-las.
talvez eu esteja crescendo.
talvez esteja apenas ficando mais triste.

duas conversas no carro pra concluir (novamente)
- que o amor não torna tudo possível
- que você acreditar numa coisa não valhe quase de porcaria nenhuma pra fazê-la acontecer, se a outra pessoa envolvida não acreditar e se dispõe tanto quanto você
(e uma novidade, que você ser honesto tende a deixar as pessoas ofendidas e com uma tendência a te culpar e acusar de insensibilidade)
(eu não me sinto insensível. nem um pouco megera, deveria acrescentar)

tudo que eu penso é que não é muito possível construir uma coisa com alguém numa fase de pensar em si, no sentido de se tornar muito egoísta, por estar prestando tanta atenção nas próprias coisas, que pára de prestar em você - de um jeito realmente incômodo.
e veja, pensar em si mesmo é extremamente importante, eu sei o quanto eu mesma realmente preciso parar pra fazê-lo de fato.
então acho que a gente tem mesmo que cuidar de si, quando isso se faz necessário na nossa vida.

porque, eu não quero parecer egoísta, mas diante de tudo que tem acontecido nos últimos anos, me sinto no direito de evitar algo que pode vir a me magoar, enquanto ainda é tempo.
talvez seja o começo de começar a pensar em mim.


(e me convencer que eu posso ficar sozinha, e bem. )

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